segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Confira todas as parcerias vencedoras na Série A para o carnaval de 2013


Todas as 19 agremiações da Lierj, que disputam a Série A do Carnaval do Rio, já têm sambas-enredo para 2013. No último final de semana, sete agremiações apresentaram os hinos oficiais, completando o importante processo rumo aos desfiles de sexta-feira e sábado na Marquês de Sapucaí.

Confira os compositores campeões no grupo:

-União de Jacarepaguá - Alexandre Valle, James Bernardes, Ivanísia, Neyzinho do Cavaco, Girão, Mariano Araújo e Jorge Buccos;

--Acadêmicos da Rocinha - Alexandre Naval, Anderson Benson, Flavinho Segal, F.Maria, J. do Táxi, Leandro RC e Mauricio Amorim;

-Unidos do Porto da Pedra - Bira, Porkinho, Miguelzinho, Márcio Rangel, Wilson Bizzar e Duda SG;

-Paraíso do Tuiuti - Anré Kaballa, Leandro Kfé, Junior Santana, Thiago Meiners e Sonia Cabral;

-Império Serrano - Paulinho Valença, Henrique Hoffmann, Marcelo Ramos, Popeye, Filipe Araújo, Beto do Império e Airinho;

-Vila Santa Tereza - Carlos Ferreira, Rafael Gigante, Vinicius Ferreira e Robert Farrow;

-Acadêmicos do Cubango - Junior Duarte, Carlinhos da Penha, Huguinho, Coquinho e Felipe de Paula;

-Sereno de Campo Grande - Dudu, Glaucio, Fabinho, Laerte e Igor;

-Caprichosos de Pilares - Jorge do Batuke, Frank, Josemar Manfredini, Fernando Bom Cabelo, 
Aldir Senna e Jorge Matias de Oliveira;

-Unidos do Jacarezinho - Andinho do Samba, André Fluido, Cadu Régis, Chiquinho Gomes, Leandro Partideiro, Marquinho e Robson Pereira;

-União do Parque Curicica - Cláudio Russo, Wilson Cruz e Zé Luiz (reedição da Portela 1994);

-Tradição - David Correa e Jorge Macedo (reedição da Portela 1981);

-Unidos de Padre Miguel - Pedrinho da Flor, Fernando Pia, Jefinho Rodrigues, Jorginho Medeiros e Tuninho do Trailer;

-Estácio de Sá - Igor Ferreira, Claudinho MS, JL Escafura, Tinga, Adriano Ganso, Tião e Fadico;
Acadêmicos de Santa Cruz - Charuto, Marcelo Borboleta, Ivan Ribeiro, Doutor e Fernando Lima;

-Renascer de Jacarepaguá - Gabriel da Penha, Leandro Nogueira, Luiz Gustavo, Deco e Igor do Cavaco;

-Unidos do Viradouro - Gilberto Gomes, Floriano do Carangueijo, Sacadura Cabral, Dadinho, J. Lambreta, Zé Gloria e Manolo;

-Império da Tijuca - Samir Trindade, Serginho Aguiar, Araújo, Alexandre e Tião Pinheiro;

-Alegria da Zona Sul - Amarauzinho, Cathola, Daniel Katar, Galinho de Quintino e Pixulé.

Sinopse da Leão de Nova Iguaçu para o carnaval de 2013


A escola de samba Leão de Nova Iguaçu esta semana escolhe seu enredo para o carnaval de 2013 que terá como tema o Filho do saudoso Mestre André, Andrezinho da Mocidade.

O sambista, ex-integrante do Grupo Molejo e atua neste ano como diretor de bateria da Mocidade Independente de Padre Miguel terá sua história mostrada pela escola que desfila pelo pelo Grupo de Acesso E com o seguinte titulo de enredo "Filho de mestre... Mestre Andrezinho é a eterna estrela do samba", que está sendo desenvolvido pelo carnavalesco Robson Goulart.
 



 

Confira a sinopse do enredo:

Enredo: Filho de mestre... Mestre Andrezinho é a eterna estrela do samba"
Carnavalesco: Robson Goulart

O que dizem as estelas quando cintilam o céu?

Querem anunciar o brilho do tom da canção que nos faz sonhar. Estrela de luz que conduz o artista.

Artista iluminado que ainda no ventre de sua mãe conheceu as vertentes da música.

Nasce um ser iluminado, que mais tarde, emprestaria ao mundo todo talento de sua voz e o gingado do seu samba.

Protegido por anjos e guiado por Apolo (deus da música), que concede ao menino o tom da canção. A lira de Apolo a tocar, as nove musas da música em coro cantar, lá estava Euterpe (a que adora cantar), para anunciar a chegada do menino que um grande artista iria virar.

Todo ser tem um astro e uma divindade que nos protege, e com Andrezinho não poderia ser diferente, deuses da música vieram proteger e iluminar seu talento e fazer sua estrela brilhar nos palcos do mundo inteiro.

Grande talento herdado do pai "Mestre André", que foi o grande responsável pelas paradinhas de outros carnavais, onde não esqueceremos jamais.

Ainda menino, acompanhava o pai nos sambas de quadra, Andrezinho foi crescendo e convivendo com todo o mundo do samba, seu talento mais tarde só veio confirmar, pois quem é bom já nasce feito. Filho de mestre... mestre Andrezinho é.

Ainda pequeno, um doce menino, cumpriu seu destino, pois com nove anos de idade, saiu à frente da bateria da mocidade, uma homenagem de fé ao seu pai, o saudoso Mestre André.

Na Escola de Samba da Zona Oeste, Andrezinho fez sua morada do samba, participou de comissões de frente, diretoria, harmonia e até mesmo foi batuqueiro.

Começa então a trajetória de Andrezinho paralela ao carnaval.
 


Sem marcar bobeira, começou tocando no pagode da feira, de vários grupos participou: "Curte Samba", "Real Som", mas nunca perdeu o tom.

Na Zona Norte, conheceu o Grupo Estrela Negra, ingressou no grupo. Mais uma etapa da sua carreira estava começando e mais um sonho concretizando.

Viajando pelo mundo sua canção foi parar no Japão, seis meses fora do Brasil, na volta mais uma inovação, participou da criação do Grupo Molejão.

Turistas ele encantou, em mais uma batalha fez show pra inglês ver no Oba Oba e no Scala.

Trabalhou com diversos nomes do samba de raiz, Beth Carvalho, Arlindo Cruz entre outros.

Regeu a Orquestra brasileira, ao lado de Isaac Karabchevsq.

Mas sua história no carnaval, não parou...

Na Selva de ilusões, assumiu a bateria da Leão. Depois do belo trabalho no comando da cadência da Leão de Nova Iguaçu, voltou para Mocidade.

Ao meio de toda essa trajetória a formação do Grupo Molejo já havia alcançado o topo do sucesso.

Quem samba com Molejo samba diferente. E com a dança da vassoura a Leão de Nova Iguaçu vai varrendo a tristeza. Dizem que a bruxa está solta, mas não to nem aí, é carnaval vou me acabar pois hoje o meu paparico é brincadeira de criança.

Grandes sucessos, várias premiações, discos de ouro, platina, diamante, prêmio Sharp de música.

Sua paixão pelo carnaval é explícita. Quem não se lembra do inesquecível desfile de 1989 que mesmo proibido entrou na avenida, Andrezinho estava lá fazendo parte da ala dos mendigos da Beija Flor. Além da escola Nilopolitana Andrezinho passou por diversas agremiações, sendo desfilante, batuqueiro, diretor, destaque de carro, etc. Entre elas estão: Portela (ala Sambola), Grande Rio(apresentando Mestre Odilon), Império Serrano(ala do banjo), Mangueira, Salgueiro, Unidos da Ponte, Caprichosos de Pilares, Viradouro, União da Ilha, Lins Imperial, Unidos de padre Miguel e na Império da Tijuca, foi enredo em 1999 com o grupo Molejo.

Como definir este grande artista???

Sambista de fé... seu sangue é verde e branco, o verde Mocidade, escola o qual emprestou todo seu talento e dedicação e o Vasco da gama é seu time do coração.

Agora Andrezinho segue mais um passo na sua carreira.

Em carreira solo e com sua banda batizada como "Copo Cheio" ele vai conquistar vocês.

Andrezinho veio ao mundo brilhar e hoje é a explosão do samba que não pode parar.

Andrezinho é um pouco do céu que encanta terra e um pouco da terra que brilha no céu.

É como uma enorme energia que toca no coração e na alma de quem ouve, um canto iluminado, sua arte é seu caráter.

Somos Leão de Nova Iguaçu, Andrezinho é o samba, juntos somos carnaval, despertando encantos e magias.

Você veio ao mundo para revelar um novo tom, o tom da canção com todo seu talento, fascínio e esplendor.

Andrezinho Mocidade, hoje na Leão tu és imortal, és a essência do nosso carnaval.

Robson Goulart, carnavalesco.

Sinopse do Arame de Ricardo para o carnaval de 2013

Carnavalesco: Ney Junior




Enredo: "Do meu nordeste ao seu agreste, hoje sou cabra da peste"

Confira a sinopse:
 Meu nordeste de tantos climas e cores, vidas e dores.

Meu nordeste que tudo dá, em terra fértil, em terra onde nada se planta.

Nosso nordeste de contrastes e culturas muito próximas, distintas apenas por sua mudança e versatilidade.

Ah meu nordeste, como é bom cantá-lo.

Cantar em verso e prosa, onde minhas lendas ganham força.

O que falar da grande Ana Jansen, uma temida dona de escravos, perigosa, terrivelmente maldosa. Não a faça mal, pois quando acordar, esqueleto virará.

Isso sim é grande festa, onde o terror não há.

Venha conosco nesse ritmo, é a quadrilha ganhando o Arraiá.

Mocinha e mocinho em belíssimo bailar, os noivos a casar com o padre a abençoar.

Dos grandes negros a procissão, é o louvor a uma santa, é o Rei do Maracatu. Uma festa de graça, estilo e que arrasta multidões.

Na cidade de Flores nasce uma nova conquista se perdendo de vista.

O Frevo sai do vulto e ganha espaço em Pernambuco.

Mistura de formas e dança, o ritmo forte contagia, a garotada cheia de energia.

Chegamos então aos tambores, onde os cantos ecoam, em uma África viva.

Mistura de arte e tradição, passos marcados e ginga na mão, a Capoeira ganha a maioria, onde todos se encontram, com extrema harmonia.

Enfim, a Lavagem do Senhor do Bonfim, onde Oxalá abençoa, um grande ritmo entoa.

Xangô, Iansã e Oxum. Orixás festejam, a grande cerimônia da vida.

Eles descem a terra para abençoar, saldar, mostrar a sua fé e nos dar o seu Axé.

Nordeste de letras e contos, o Cordel está presente em um livro de histórias.

O Quilombo, o Reisado e a Folia de Reis, em plena praça pública, na maioria das vezes, trazidas pelos Portugueses.

Chegando ao Carnaval, a festa mais popular a cultura que virá. São blocos e sorrisos pelo ar, em energia e vibração, um grande reino fundirá.

Até a festa do Boi, onde eles brincam e disputam o reinado da cidade, como na maioridade. É o grande Bumba meu Boi, saldando a farra dos dois, onde só um vai conquistar.

E assim se faz o nordeste, de símbolos e artes latentes, onde a casa é poente, a sempre um sol a brilhar.

Nossa grande homenagem ao monumento, Luiz Gonzaga em um momento, o Arame a cantar. De "Asa Branca" um movimento, de um menino, um complemento, a um mundo inteiro encantar.
 
 
Ney Junior
Carnavalesco

Sinopse da Mocidade Independente de Inhaúma para o carnaval de 2013


Enredo: "Lembranças da cinematografia infantil!Inhaúma o filme."
Confira a sinopse:
O céu estrelado anuncia: mais uma animada sessão!
Está em cartaz a superprodução cinematográfica infantil que irá flutuar e colorir sua imaginação. Na portaria deste espetáculo, pipocas, doces, palhaços e elegantes vendedores de balas roubam a cena, para estrelar nesta atmosfera do lúdico mundo infantil.
Apagam-se as luzes! O filme vai começar.
Desenrolei centenas de filmes sobre uma caixa preta, que projetada à luz reproduzia a história de Aladdin, um jovem pobre e sonhador que se envolve com a princesa, encontrando uma lâmpada mágica com o gênio, que muda o sentido de sua vida.
O filme cheio de astros e estrelas de primeira grandeza, reproduzia também Madagascar e o eterno Rei Leão juntamente com o mais novo monstro verde adorado pelas crianças: O Sherek.
Suspenses, delírios e até alucinações, foi quando um ser extraterrestre chamado de E. T. é encontrado perdido na terra, comovendo milhões de cinéfilo mundo afora.
E aquele ali é o camarada!
Quem não se lembra do fantasminha que era amiguinho de todas as crianças com seu jeitinho meigo e simpático, hoje está presente nesta sessão de alegria e faz parte do nosso cinema.
Emoção, magia e encanto com personagens infantis. O mundo das maravilhas é um país de sonhos e riquezas, Alice! Uma bela menina no jogo, com a rainha de copas, o coelho e seres encantados ilustram nossa noite iluminada e encenada pelos alegres artistas do carnaval.
Aos poucos, através dos rolos de filmes, são desvendadas histórias de tensão: o peixinho que se perde da família e constrói grandes amigos. Quem poderá encontrá-lo? Ou seja, estamos Procurando Nemo!
A nossa animada sessão ainda tem: Pinóquio, Toy Story, A Bela e a Fera e a turma da Era do Gelo.
Em cada cena, novas situações, cenários e personagens que marcaram a nossa infância: Peter Pan com o Capitão Gancho nos trazem lembranças de aventuras por uma terra encantada de magias.
O cinema infantil brasileiro, tem o prazer de festejar na avenida com a Mocidade de Inhaúma, tendo um cenário alegre e perfeito. Olha aí o filme da turma da Mônica, os saltimbancos e o eterno encanto do filme, a lua de cristal.
Luz, câmera, ação, no meio de tanta confusão, entra em cena o menino mais maluquinho de todos os tempos.
Olho para o céu desta maravilhosa cidade carioca, surge a passarada junto ao bonde, uma ararinha azul que em 3D, renova o encantamento da arte cinematográfica.
Hoje é festa! O nosso filme é campeão, e com muita alegria recebo o troféu de animação, pois estamos relembramos a arte no mundo infantil, ressaltando a importância cultural do cinema para a vida das crianças. Um prêmio para todos que fizeram do desfile da Mocidade de Inhaúma o maior espetáculo na tela da Intendente Magalhães.

Luiz Oliveira
Carnavalesco


Sinopse da Mocidade Unida do Santa Marta para o carnaval de 2013


Enredo:Dona Marta Mexe o Caldeirão da Pantera
Confira a sinopse:
E beijando o rio de asfalto com nome de santo por onde escorre uma cidade que não descansa - São Clemente -, ergue-se Marta, outra santa, mas que também é dona, Dona Marta, quituteira de mão cheia, prendada e miscigenada. É ela, peito e bucho fartos, sangue de branco, índio e negro, a dona de um autêntico caldeirão - e quem nos apresenta uma receita com sabor multirracial, cultural e do balocobaco. Eis o morro, meus bons! Abre-se o cortiço dos poetas, dos loucos, dos sonhadores, do povo e, nas suas entranhas, lá está um borbulhante espaço de convivência onde manifestações, gentes e propostas circulam com liberdade. A vassoura que espanta o lixo vira estandarte na folia e é a mesma da mulher com buço por raspar que corre atrás do marido mulherengo no bar da esquina. Eita! Com mulher de bigode nem o Diabo pode!
A santinha vira moça formosa quando cai a noite, os trabalhadores são de enxada, terno ou bermudão, o sambista chacoalha a caixa com os fósforos que esquentam o rango. Tem até padre que bate uma bolinha com a molecada, o pastor amigo de benzedeira, curimba até o sol raiar, nos terreiros das batucadas. Tudo termina, claro, em café da manhã farto na laje, e o céu se enfeita de pipas e de um azul incomparável, para mais um dia acontecer. Dona Marta não se cansa de se debruçar sobre ela mesma, tal qual a namoradeira na janela com seu batom e vestido de chita, e vive a contemplar o colorido festival costurado em seu vestido de ladeiras, escadarias, becos e vielas grafitados.
Mas no carnaval vira pantera, a felina da Avenida e dos bailes de máscaras, que se junta à mocidade unida do morro para festejar. Aliás, é na festa, em qualquer uma, que o brasileiro se iguala, se encontra, se apinha, sem distinções quaisquer. Ora, no caldeirão da pantera não poderia ser diferente! Mesa posta e som na caixa, Dona Marta abre as portas para tribos que vêm de cá e lá, "o baile todo!", lado A e lado B, num democrático festival de misturas, arte-movimento. Regional, tradicional, transnacional, o morro tem ritmo de berço, exportado e importado, um vaivém sem alfândega e fronteiras. Do funk que ecoa a decibeis mil nas caixas de som ao velho e bom pagode de raiz, não faltam espaços e roteiros para furdunço.
É a rádio-comunidade unindo também corações românticos, trilha sonora para a novela da vida real que acontece indiferente à metrópole a 120 por hora lá embaixo. Tem forró nordestino, tecnobrega, a turma do gospel e até mesmo os nada afinados cantores de banheiro. E se falta água, é um tal de ajuda aqui e acolá, sobe e desce balde, mas as sinfonias de chuveiro sempre estarão garantidas. Morro é música, estilo e culinária. Tem aroma gostoso no ar, e então partem caravanas de todo canto - a pé, de van, piuí, tic-tac, batucando no busão, mas à la saltão plataforma, só na pose de grã-finas. Até Michael Jackson, o legítimo, se misturou ao caldeirão. E dessa panela... Bem, dessa panela - que mais parece uma cartola de mágico -, saem cuscuz, pé de moleque, pamonha, algodão doce, pirulito, picolé, uma praça inteira para brincar de ser feliz e jamais abandonar a porção criança. Dona Marta estende a toalha, põe mais água naquele feijão preto divinal e manda colocar outra cadeira. Afinal, no coração (e na mesa) da velha dama, sempre cabe mais um.
Senhoras e senhores, bem-vindos ao caldeirão da pantera!
Comissão de Carnaval e autores do enredo: Eduardo Gonçalves, Fábio Fabato, Gabriel Haddad, Leonardo Bora, Rafael Gonçalves, Vinicius Natal, Vítor Saraiva.
Carnavalescos: Eduardo Gonçalves, Gabriel Haddad, Leonardo Bora, Rafael Gonçalves e Vítor Saraiva.
Sinopse: Fábio Fabato
Roteiro de desfile: Eduardo Gonçalves, Gabriel Haddad, Leonardo Bora, Rafael Gonçalves, Vítor Saraiva.

Justificativa e Sinopse do enredo da Unidos de Manguinhos para o carnaval de 2013


Enredo:“De ‘repente’ Manguinhos!”
Autor: Leonardo Soares, Carnavalesco
 
Justificativa do enredo:

No ano de 2013 a Unidos de Manguinhos irá viajar pelas peculiaridades da cultura nordestina, usando o ‘Repente’ como pano de fundo. Não nos prenderemos á qualquer tipo de cronologia, simplesmente fantasiaremos as cores, os sabores e a magia da região Nordeste, que são satiricamente cantados nos ‘repentes’. É a viajem do carnaval na magia nordestina.
 
Histórico do enredo:
A ideia do enredo parte desta onda nordestina que invade o Rio de Janeiro e o carnaval carioca. São musicas, roupas, gírias, santos e outras coisas que já fazem parte da cultura carioca. Então mais uma vez o Nordeste será cantado na avenida trazendo estes grandes artistas de talento ímpar, os repentistas. Através de sua arte eles levam causos, fatos verídicos e lúdicos do Nordeste do Brasil. O ‘repente que tem origem nos trovadores medievais, é o cordel cantado. Tendo em vista a riqueza cultural desta região do país, a Unidos de Manguinhos orgulhosamente apresenta: “De ‘repente’Manguinhos!”.
 
 
Sinopse do enredo:
 
Advindos de terras distantes,
Medievais viajantes,
Trovadores cantantes...
Partiam de cidade em cidade
Com seu instrumento e agilidade.
Cada lugar uma poesia,
Cada verso uma magia...
E o Manguinhos quem diria,
Em seu samba cantaria
Com poesia e alegria
‘De repente’ a fantasia...
Brasileiros cantadores
Nordestinos ‘trovadores’,
Cantam amores e dissabores
Numa terra ‘amarelo queimado’
Travam um duelo ‘arretado’
Onde o canto não tem importância,
Desde que anime a festança...
O Cordel se fez escrito,
É o repente manuscrito
Com o canto de improviso
E que o Diabo no final
Seja derrotado com seu mal...
Que a ‘rapariga’ atentada
Nossa passista ‘apetrechada’
Tenha toda doçura
Pra ‘balançar a tanajura’
O batuque arretado
Pelo surdo “é o brinco!”.
O estandarte do Divino
Nosso pavilhão maestrino
Na bandeira dos nossos corações!
Santo é o nosso samba,
Terra boa “da mulesta!”
Gente bamba faz festa
No “Repente da folia”.
Nesses versos vim contar,
Que o sertão é o lugar,
Onde o ‘repente’ é o ‘cordel de “musicar”
E por isso não vou me alongar...
Por que a ordem é “Forró-sambar”
E o Manguinhos na folia,
Canta com alegria,
De ‘Repente’ a fantasia!


Sinopse da Chatuba de Mesquita para o carnaval de 2013


Confira asinopse:
 Boa noite senhoras e senhores! Sejam benvindos a nossa aconchegante e humilde casa, tomem seus lugares e preparem-se para o espetáculo da noite.

A história do nosso show de hoje teve origem na Europa, nos fins do século XIX e início do século XX, mais precisamente na França e posteriormente na Alemanha. Nessa época, a Europa vivia um clima de agitação política intensa. Seus cidadãos careciam de um local intimista onde a solidão e as ideias que lhe amalgamavam as almas pudessem ter vez diante da falta de perspectivas de suas vidas vazias de significado. E foi assim que nosso público se formou, eram filósofos, escritores, músicos, pintores dentre outros artistas vagantes da noite. Eles se encontravam em um local pequeno e esfumaçado onde um palco e um microfone eram a torneira de escape do trabalho de iniciantes e desconhecidos artistas naquela tensa Europa da época.

A casa noturna pioneira no estilo “cabaret artístico”, onde números musicais e esquetes se sucediam no palco foi Le Chat Noir (O Gato Negro). O século XX trouxe um período de efervescência cultural à França, chamado de Belle Époque fazendo com que casas noturnas começassem a prosperar como Le Lido e a mais famosa de todas Le Moulin Rouge, o estilo intimista já dava lugar a exuberância e a alta sociedade passa a frequentar as casas.

O tom político e irônico do show são mantidos, porém a introdução do exibicionismo artístico eleva os Cabarets a níveis de popularidade inimagináveis até então. A crítica passa a torcer o nariz, mas o povo ama os números das dançarinas com figurinos que deixam a mostra o colo e os tornozelos em coreografias sensuais. A sensualidade sem vulgaridade, o exercício da sedução encantava a plateia. Era grande o exercício de imaginação, descobrir o que as cortinas e os corpetes das dançarinas escondiam tornava os shows um passeio irresistível a um universo de fetiche, sedução e desejo.

Sempre apresentando números musicais, os Cabarets lançaram grandes artistas como a diva alemã Marlene Dietrich e a primeira dama da música francesa Edith Piaf.

Companhias de dança são criadas e o estilo viaja pelo mundo, conquistando a América e chegando a solo brasileiro também.

Desde a metade do século XIX já existia no Brasil um teatro popular, com texto cômico, político e musicado. Era chamado de Teatro de Revista ou simplesmente “Revista” e Arthur Azevedo era o autor mais conhecido da época. Baseado nas operetas francesas tinha as paródias e a crítica aos costumes da sociedade como carro chefe.

A chegada da companhia francesa Ba-ta-clan, na década de 20 introduz características do Cabaret ao nosso Teatro, desnudando o corpo feminino. Nessa época é trocada a orquestra de cordas pela banda de Jazz e o elemento espetacular começa a ganhar força.

Nos meados dos anos 40 tem-se início a fase féerie (confusão alegre), onde o Teatro de Revista perde seu teor de crítica social e ganha um ar inspirado nas produções da Broadway, imperando o clima sensual e os números de dança. Grandes músicos de nossa história contribuíram para o gênero nessa época: Chiquinha Gonzaga, Pixinguinha, Lamartine Babo e Ari Barroso. Vedetes (um misto de atriz, cantora e dançarina) viram estrelas e entram para a história do Teatro Nacional: Dercy Gonçalves, Virgínia Lane, Renata Fronzi e Mara Rúbia.

Com a entrada de Walter Pinto, surgem as primeiras companhias nacionais. As apresentações tornam-se grandes espetáculos, o luxo esta presente em grandes coreografias, cenário e figurinos. Astros da comédia Nacional passam a integrar o gênero: Oscarito, Grande Otelo, Walter D’Ávila e Zezé Macedo. Era a época dourada da dramaturgia nacional. O Cassino da Urca passa a ser uma das maiores casas de espetáculo do mundo com shows inclusive da Pequena Notável Carmem Miranda.

Os títulos das peças anunciavam a jocosidade das mesmas, até mesmo sua falta de história: A Cabrocha Não é Sopa, Tico-Tico no Fubá, Rabo de Foguete, Carnaval da Vitória, Tem gato na Tuba, Esta Com Tudo e Não Esta Prosa, Não Chacoalha !, Eu Quero É Sassaricar Dentre tantos outros. O tema carnaval, pela óbvia semelhança do descompromisso, da musicalidade e do apelo ao corpo era recorrente. Tecnicamente e artisticamente, os espetáculos atingiam nível internacional.

O Teatro de Revista foi a forma teatral mais expressiva no Brasil. O absurdo preconceito do qual foi vítima, deve-se simplesmente ao fato de ter sido popular. Ele contribuiu muito para a nossa descolonização cultural, fixou nossos tipos, nossos costumes, nosso modo genuíno do “falar à brasileira”.

Com o passar dos anos, a modernidade dos tempos, as mudanças sociais das grandes capitais, questões financeiras e políticas acabaram levando o gênero da Revista bem como o estilo Carbaret a se tornarem obsoletos, mas ainda existiam focos de resistências culturais que os mantinham vivos. Na década de 70 os palcos cariocas presenciam o nascimento de um grupo de artistas que revoluciona a dança e o modo de atuar. Os Dzi Croquetes apresentavam coreografias com altas doses de sensualidade e um humor non-sence que arrebataram o público. Os 13 componentes do grupo implementaram o estilo Cabaret (pela primeira vez exclusivamente só com homens) com as cores e a irreverência do Carnaval. Como tantas outras formas de expressão artísticas o grupo sofreu com a censura militar da época (O Brasil vivia sob o jugo do Ato Institucional número 5, que cancelou todas as liberdades do povo brasileiro). O grupo conquistou fãs como Lisa Minelli, Ney Matogrosso, Mick Jagger, inspirou a criação do grupo das Frenéticas e de vários humoristas e autores da geração seguinte como: Miguel Falabella, Claudia Raia, Pedro Cardoso e Regina Casé.

A televisão também se beneficiou do estilo, o “Menino levado da Breca” reunia todo o País em frente à TV para admirar a nata da Música Popular Brasileira. As Chacretes davam o tom sensual, as marchinhas e o jeito irreverente e jocoso de Chacrinha, o “Velho Guerreiro”, indicavam que o estilo Cabaret estava presente.

O Cabaret também marcou presença em grandes casas de show do Rio de Janeiro, como o Plataforma 1 e o Scala em seu grandioso Golden Brasil, onde belíssimas mulheres dançavam em meio a plumas , espelhos e luzes com figurinos inspirados no carnaval, lideradas muitas vezes pela musa Watusi.

Bem senhoras e senhores, nosso show vai chegando ao fim. Apresentamos a vocês como a sensualidade e o humor se uniram a plumas e brilhos para nos proporcionar um entretenimento que nos causavam palpitações.

Apresentamos a história de um de espetáculo que influenciou outros meios de comunicação: O cinema herdou seus artistas e seu jeito de fazer humor, assim como a TV e até o carnaval, afinal nossos desfiles têm o mesmo caráter grandioso, sensualidade e estrutura narrativa em forma de quadros (alas).

Essa noite o G.R.E.S. Chatuba de Mesquita faz um convite a todos vocês: na Intendente Magalhães VENHAM CONHECER O PRAZER DO CARNAVAL 2013.


Autores:
Alexandre Costa Pereira
Lino Sales
Marcus do Val

Matriz de São João de Meriti divulga enredo e carnavalesco para o carnaval de 2013.


A escola que tem como cores verde, branca, amarela e azul é mais uma escola do grupo de acesso E à escolher o seu enredo para 2013, que tem como titulo de enredo "Corcovado- a Matriz Embarca Neste Trem". O presidente da Matriz de São João de Meriti(Rosenberg Azevedo) aproveitando também apresentou seu novo carnavalesco Nelson Costa(já teve passagens por escolas como Favo de Acari e Sereno de Campo Grande.), popularmente conhecido como Berg. Agora só esperarmos a entrega da sinopse.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Sinopse da Unidos do Cabuçu para o carnaval de 2013


Enredo: O mestre-sala dos mares
Carnavalescos: Laerte Gulini e Clebson Prates

Confira a Sinopse:
"Há muito tempo nas águas da Guanabara... O dragão do mar reapareceu... Na figura de um bravo Marinheiro... a quem a história não esqueceu..."

No início do século XX, precisamente no ano de 1910, durante alguns dias, mais de dois mil marujos movimentaram a Baía da Guanabara, no Rio de Janeiro, ao tomarem posse de navios de guerra para exigir o fim dos castigos corporais através da chibata na Marinha do Brasil.

Liderados por João Cândido Felisberto, um filho de ex-escravos e timoneiro da Marinha Brasileira que aos 14 anos entra para a Escola de Aprendizes de Marinheiros do Rio Grande do Sul, recomendado por um almirante, que se tornara seu protetor e logo desponta como líder e interlocutor dos marujos junto aos oficiais. Em 1910, um dia após a posse do Presidente Hermes da Fonseca, toda a tripulação do encouraçado Minas Gerais foi convocada para assistir à punição a um marinheiro, que ferira um cabo. As 250 chibatadas, aplicadas ao rufar de tambores, foram desferidas por um comandante conhecido pelo prazer com que chibatava seus subalternos. Assim, João Candido deu o grito que iniciou o levante. Esse episódio ficou conhecido como a Revolta da Chibata. Surgia um Dragão do Mar, um ser que é associado com as profundezas do mar desconhecido e que se pensava que era capaz de engolir navios. Surgia um símbolo da luta pelos direitos humanos e pela questão do preconceito racial.

"Conhecido como o Almirante Negro... Tinha a dignidade de um Mestre Sala..."

Foi designado à época, pela imprensa, como Almirante Negro. No ultimato dirigido ao Presidente Hermes da Fonseca, os revoltosos declararam: "Nós, marinheiros, cidadãos brasileiros e republicanos, não podemos mais suportar a escravidão na Marinha Brasileira". A dignidade e elegância que, um Mestre Sala tem com sua Porta Bandeira era vista em João Candido em todos os meios que freqüentava e até na luta pela melhoria de condições de trabalho.

"E ao navegar pelo mar com seu bloco de fragatas... Foi saudado no porto pelas mocinhas francesas... Jovens polacas e por batalhões de mulatas..."

Em 1910, João Cândido deu início ao levante contra a chibata, assumindo o comando do navio Minas Gerais, pleiteando a abolição dos castigos corporais na Marinha de Guerra Brasileira. Por quatro dias, os navios de guerra Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Deodoro apontaram os seus canhões para a Capital Federal. Para o povo discriminado socialmente que convivia, João Candido era reconhecido como seu bravo líder.

"Rubras cascatas jorravam das costas dos negros pelas pontas das chibatas... Inundando o coração de toda tripulação... Que a exemplo do marinheiro gritava então..."

O sangue escorrendo pelas costas foi o estopim da revolta. João Candido com todo seu coração deu seu primeiro grito de revolta, seguindo seu exemplo, em todos navios, soltando o grito por liberdade.

Aqui começa a maior rigorosidade da censura à memória de João Cândido que foi resgatada na década de 70, no samba "O mestre-sala dos mares". Os compositores tiveram que fazer várias mudanças na letra, até que a censura a liberasse. Palavras como "marinheiro por feiticeiro", "almirante por navegante", "navegar por acenar" e frases inteiras como "dos negros pelas pontas das chibatas" por "dos santos entre cantos e chibatas" e "de toda a tripulação" por "o pessoal do porão" foram modificadas e que diferença fizeram.

"Glória aos piratas, às mulatas, às sereias... Glória à farofa, à cachaça, às baleias..".

Sobre a censura à música, os compositores contam: "Ouvimos ameaças veladas de que a Marinha não toleraria loas e um marinheiro que quebrou a hierarquia e matou oficiais. Fomos várias vezes censurados apesar das mudanças que fazíamos, tentando não mutilar o que considerávamos as idéias principais da letra. Minha última ida ao Departamento de Censura, ouvi um sujeito bancando o durão me gritando que "nós não estávamos entendendo... Estávamos trocando as palavras como revolta, sangue e perguntamos se ele poderia esclarecer melhor. Ouvimos, estarrecido a resposta "o problema é essa história de negro, negro, negro..."

Glória a todas as lutas inglórias... Que através da nossa história... Não esquecemos jamais..."

João Candido também foi preso e enviado para a prisão subterrânea da Ilha das Cobras. A falta de ventilação, a poeira do cal, o calor, a sede começaram a sufocar os presos, cujos gritos por socorro não adiantou João Cândido sobreviveu e continuou muito tempo na prisão. Atormentado por suas lembranças dos amigos mortos naquela prisão desumana, João Cândido é internado em um hospício. Aos poucos se restabelece, é solto e expulso da Marinha.

João Candido teve uma carreira extensa de viagens nacionais e por vários países do mundo nos 15 anos que pertenceu à instituição. Era o marinheiro mais experiente e respeitado pelos colegas e oficiais. Apesar disso, era contrário ao tratamento dado aos subalternos, penalidades que persistiam mesmo após a assinatura da Lei Áurea.

João Candido foi quem resgatou a simbologia do lenço na Marinha. Como os marinheiros mexiam com graxa, pólvora e devido ao suor, quando em batalha, o lenço era enrolado e amarrado na testa com o nó para trás e no dia a dia é virado com o nó pra frente em volta do pescoço. João Candido transformou o lenço branco desse rito em lenço preto.

"Salve o Almirante Negro... Que tem por monumento... As pedras pisadas do cais..."

Mesmo velho, pobre e doente, permaneceu sempre sob as vistas da Polícia e do Exército, por ser considerado um "subversivo" e perigoso "agitador".

João Cândido morre em 1969, aos 89 anos, como um simples vendedor de peixe. O líder da revolta da chibata terminou sempre perseguido, sem patente, sem aposentadoria e anônimo, ignorado pela História oficial. Sua figura é de um cidadão envolvido com a questão da luta de classe, direitos humanos e um agente transformador porque a Revolta da Chibata pôs fim aos castigos físicos na Marinha.

Este exemplo de construção coletiva de dignidade e respeito humano é o que precisa ficar para sempre na memória do povo brasileiro e por isso brademos por glória a todas as lutas inglórias de João Candido Felisberto, O Almirante Negro ou o Mestre Sala dos Mares, que através da nossa história não esqueceremos jamais.

Ordem do desfile:
Comissão de frente: Aos marinheiros a chibata ao rufar dos tambores
Setor 1: Revolta da Chibata
Ala 1 (Baianas): Há muito tempo nas águas da Guanabara
Abre-alas: O Dragão do Mar reapareceu
Ala 2: Bravo Marinheiro Feiticeiro
Ala 3: Timoneiro
Ala 4: Levante da Chibata
Destaque de chão: 250 Chibatadas

Setor 2 = Dignidade de um mestre-sala
Tripé 1: Bloco de Fragatas
Ala 5 (Passistas Femininas): Mulheres do Cais
Primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira: Escravidão na Marinha do Brasil
Ala 6 (Bateria): Almirante Negro
Ala 7 (Passistas Masculinos): Salve os Almirantes
Ala 8: Censura Velada
Ala 9: O Pessoal do Porão

Setor 3: O Mestre Sala dos Mares
Ala 10 O Lenço ficou preto.
Segundo casal de mestre-sala e porta-bandeira: Loucura na Ilha das Cobras
Tripé 2: Mestre-sala dos Mares
Ala 11 Mestre-sala dos Mares
Ala 12 (Crianças): Glória aos piratas e às sereias
Ala 13: Vendedor de peixe
Ala 14: Glórias às todas as lutas inglórias
Ala 15 (Compositores)
Ala 16 (Velha Guarda)

Sinopse da Mocidade Unida da Cidade de Deus para o carnaval de 2013


A Mocidade Unida da Cidade de Deus, ex- Mocidade Unida de Jacarepaguá divulgou está semana a sinopse do seu enredo para o Carnaval 2013 que tem como o titulo "Assombração dos sete mares - O navio fantasma".
O enredo  do carnavalesco Leandro Mourão vai falar sobre o escritor e compositor alemão Wilhelm Richard Wagner com enfoque no espetáculo a ópera "O Navio Fantasma" .A Mocidade Unida da Cidade de Deus vai desfilar pelo Grupo D, na segunda-feira de Carnaval da Estrada Intendente Magalhães, em Campinho.
JUSTIFICATIVA
O G.R.E.S. Mocidade Unida da Cidade de Deus pretende perpetuar um pouco da história cultural relacionada aos grandes mestres do passado.
A idéia principal é exaltar o celebre escritor e compositor alemão Wilhelm Richard Wagner, apresentando em um grande espetáculo uma de suas maiores obras, a ópera “O Navio Fantasma” (1840-1841), a preferida de nosso imperador D. Pedro II, e que já foi referência no mundo cinematográfico em filmes como “Piratas do Caribe” e “O Navio Fantasma”.
Partindo do principio de que Wagner no Brasil é um artista pouco conhecido devido a pouca divulgação e inclusão dessa arte no país. O objetivo é mostrar um pouco sobre esse fascinante ambiente cultural, fazendo com que o espectador viva e se transporte para dentro dessa grande história, recheada de fortes emoções.
O enredo será dividido assim como a ópera original de Wagner em abertura, primeiro ato, segundo ato e terceiro ato. A história será contada em forma literária para ficar claro a idéia e o conceito dessa grande peça teatral, transformando a avenida em um grande palco com cenários, figurinos, artistas e assim poder brincar e se encantar com um carnaval irreverente e inovador.
A ópera do G.R.E.S. Mocidade Unida da Cidade de Deus já vai começar, preparem-se e sejam bem vindos a um universo de paixões, devaneios, sonhos e liberdade.

SINOPSE DO ENREDO

Abertura – A Sinfônica Ópera Assombrada
Um divino som ecoa por entre aplausos. Apresentadores marionetes surgem e começam a fazer ressoarem vozes que traduzem um sentimento puro de amor e luta. Uma grande obra está por vir. O show está prestes a começar. A sinfonia e as notas musicais estão em perfeita harmonia. As cortinas se abrem e começam a ser contados os sonhos de um grande compositor. A ópera “O Navio Fantasma”, de Richard Wagner, entra em cena.

1º Ato – O Navegador Holandês e o Holandês Voador

A fé é aquela capaz de mover sentimentos, persuadir e encorajar. E foi a fé que fez de um homem um navegador eterno, onde só o resgate de sua fé, seria capaz de trazer de volta a sua vida. Um navegador holandês traiu o nome de Deus perante a sua igreja e recebeu o castigo divino, navegar pelas profundezas dos sete mares em seu navio batizado de Holandês Voador, até encontrar um verdadeiro amor, capaz de reacender a chama da fé em seu peito. A maldição permitiria apenas que o navegador pisasse em terra firme uma vez a cada sete anos.
E assim, seu navio se tornara fantasma, voador por debaixo das águas. Sua tripulação de fantasmas e seu coração vazio seguiam a busca pelo amor que os libertariam. Uma busca incansável, com viagens a todos os cantos e mares do mundo. O navio fantasma venceu o tempo, tormentas e tempestades. Escoltado por monstros marinhos chegou a lugares inimagináveis. Se tornando uma lenda dos sete mares.

2º Ato – As Nórdicas Terras do Amor

Após vagar por vários anos, o navegador encontrou na costa norueguesa um navio pesqueiro ancorado. O capitão holandês foi de encontro ao navio, onde conheceu o outro capitão, o viking Daland, do qual rapidamente ganhou sua amizade, contando suas aventuras e desventuras nos sete mares. A conversa entre os capitães fez com que o navegador holandês oferecesse em troca da mão da filha de Daland, riquezas conquistadas em suas viagens pelo fundo do mar. Após o pedido ser aceito, ambos partiram rumo a uma vila pesqueira na Noruega, onde aportaram no cais.
Na vila, a jovem filha de Daland, Senta, sonhava com o seu verdadeiro amor, acreditando que sua grande paixão viria dos sete mares. Ao avistar o capitão holandês junto de seu pai, Senta reconhece o navegador como o homem que via em seus sonhos e aceita o pedido de casamento. Porém, Erik, um caçador apaixonado por Senta, se vê perdido diante da situação e resolve abrir seu coração para a jovem. Senta, rejeita o amor de Erik e se entrega ao navegador, vivendo o amor dos seus sonhos. Em meio ao anuncio do casamento da filha de Daland, ecoava a canção vinda da caixinha de música do capitão de dentro do holandês voador, a música anunciava que o fim da maldição do navegador estava próximo.

3º Ato – O Amor Imortal do Holandês Voador

Anunciado o casamento, festejos tomavam conta da vila na costa norueguesa. Os homens da tripulação fantasma e os pescadores noruegueses cortejavam as moças da região, cantavam e dançavam. A vila se tornara o reino da felicidade e harmonia. Após as comemorações, Senta sai de casa rumo ao holandês voador, para se preparar para o tão sonhado casamento. Nesse momento, o caçador Erik abraça Senta, declarando novamente o seu amor. O navegador holandês aparece no local e, ao ver a cena, acredita ter sido traído, então decide retornar ao mar, sua verdadeira casa, sem ouvir as explicações de sua amada.
A jovem apaixonada ao ver o navio partir, promete fidelidade eterna ao navegador e se lança ao mar, na esperança de unir suas almas, como em um verdadeiro conto de amor. A alma de Senta se une ao coração do navegador, que navega pela eternidade com a paixão cravada em seu peito. O Holandês Voador passa a se tornar uma lenda viva, uma real assombração dos sete mares e assim, o amor dos dois se torna imortal e divino, fazendo morada nas profundezas do mar, com a proteção de Netuno.

TEXTO, DESENVOLVIMENTO E PESQUISA: LEANDRO MOURÃO E THIAGO MEINERS

Sinopse da Lins Imperial para o carnaval de 2013

Enredo: "Por um lugar ao sol"
Confira a Sinopse:
Hoje sou a comunidade do Lins clamando pela volta GRES LINS IMPERIAL ao seu verdadeiro lugar, não desmerecendo ninguém, mas  é na passarela principal que  me mostro e faço meu povo feliz. Me personifico em uma grande Águia,  símbolo maior desta agremiação que amo, e este amor  tentarei explicar.
Ah  se houvesse uma máquina do tempo pra apresentar a este público aqui presente toda força da escola que sou fã. Sendo assim, como uma grande Águia  alçarei grandes vôos, mostrando o valor desta comunidade, pincelada com história, amor e carnaval.
A Tarde
O enamorar
Em uma  tarde num bairro da Zona Norte, duas agremiações de renome, enamoram… De um lado existia Filhos do Deserto e do outro a Flor do Lins, e deste namoro um casamento, e do casamento  nasceu a grande  Lins Imperial, fruto deste amor.
1º setor o Anoitecer:
Crescendo
Foram varias  batalhas  até se firmar, mas era recompensador ver ao brilho da noite minha agremiação desfilar.
Alguns fundadores estão entre nós , saudade daqueles que  se foram.
Nossa!!! Parece que foi ontem que me vesti , com a mais bela fantasia, para sambar e cantar “ O Caçador De esmeraldas”( O Sonho da esmeralda).
Apresentei enredos antológicos e sambas inesquecíveis. Saúdo meus compositores,minha harmonia, bateria que pulsa como um coração,  velha guarda e a  todos aqueles que fizeram e ainda fazem por minha comunidade.
2º Madrugada
Erros:
Bom, vamos em frente pela madrugada, vencendo os fantasmas que assombram a vida, onde dividimos ao invés de multiplicarmos, nos iludimos em ser feliz por um dia. Destruimos por ambição, inveja , imaturidade e o pior de tudo, por vaidade. Não podemos dizer que somos nem agir como se fossemos  os reis, quando a maior das majestades  é  a Lins Imperial.
Em busca da redenção, vamos revendo nossos erros, buscando com muita garra o caminho pra Águia  novamente alçar vôos no desfile principal.
3º  o amanhcer
Em busca do lugar ao sol
O sol nasce para todos , ou quase todos, a Lins é um  gigante adormecido que nesta manhã despertar. Revivendo os carnavais que fizeram historia onde temos que tirar  lição .
Cantei a Bahia com Jorge Amado,Dona Flor ea Tenda dos Milagres.
A cultura nordestina se fez presente,  na  guerra do Divino, o Padim Ciço , as fitas e as cores eram presente .
A Historia do Brasil foi muitas das vezes meu tema ensinei  com ‘Guarda velha,velha guarda,o Canto da Independência.
Exaltei minha raiz sobre o perfume da primavera e na memória que encantei Zinco e Caxambu,mostrando o grande jardim que foi minha vida.
Os grandes artistas do carnaval eu cantei, mostrei a criação dos enredos com os gênios do carnaval, subi o morro e saldei a malandragem, ah Madame Satã…
Ecologicamente dei meu grito, com Chico Mendes, e lembrei da  Rio 92.
Cantamos o samba em homenagem ao Samba, Clementina de Jesus, Haroldo Melodia, e a eterna Guerreira Clara passaram pelas minhas notas musicais.
E assim, num anseio de  esperança, surgirá o sol , estamos  na luta, muito trabalho, muita  união, então meu povo, é hora de arregaçar  as mangas, a sirene tocou e estamos aí mostrando nosso valor e com muita esperança,Sapucaí e nossa meta que se reflte,
Por um Lugar ao Sol.
Fim
Eduardo Pinho

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Sinopse da Arrastão de Cascadura para o carnaval de 2013


Enredo: “E com vocês: o Palhaço a desfilar”!
Carnavalesco:Felipe Rocha
Confira a Justificativa:

O Grêmio Recreativo Escola de Samba Arrastão de Cascadura levará para avenida no carnaval de 2013 o enredo “E com vocês: o palhaço a desfilar!”.
Baseando-se na alegria e no colorido, o nosso enredo pretende contar a história do palhaço mostrando relatos da origem da palavra palhaço, onde o personagem surgiu.
Suas áreas de atuação e os palhaços de hoje estão em muitos lugares. Nas ruas, teatros, televisão, cinema, hospitais e é claro, nos circos.
 Desta forma estaremos homenageando este querido personagem que faz e fez sorrir essas e muitas outras gerações. Que a magia do palhaço se propague e se torne eterna. 
Carnavalesco:Felipe Rocha                                                                           

Confira a Sinopse:

_Senhoras e senhores, hoje vou apresentar a vocês eu, o pagliaccio. Termo derivado do Italiano “omino di paglia” (homem de palha).
Foi assim meus queridos, que surgiu o meu nome palhaço, pois a palha era usada para encher minhas roupas coloridas e deixa-las mais engraçadas.
_Bom meus pequenos e grandes da platéia, a minha origem se perde no tempo. Dizem que no Egito na dinastia do Faraó Dadkeri - Assi, a figura do bobo da corte já divertia os faraós. Na China pinturas de 5.000 mil anos mostram acrobatas de roupas excêntricas.
_E na idade média pessoal? Ah Na idade média, artistas parecidos comigo passaram a apresentar números cômicos em feiras pelas cidades, e os melhores eram empregados como famosos bobos da corte.
E sua função! Adivinha? Era de animar o rei, assim como divertimos toda essa moçada.
_ Falam por ai, que na Europa com a aparição da “Comédia Dell’ Arte” aconteceu à fusão do bobo da corte com elementos do teatro, sendo assim responsável pelo surgimento de palhaços clássicos tais como meus três amigos: Arlequim, Pantaleão e Polichinelo.
Com todos esses movimentos e fusões nasceu o palhaço que conhecemos hoje com roupas largas, sapatos exageradamente grandes, mascaras divertidas e jeito atrapalhado.
_ Vocês sabiam? Que depois disso tudo, o eu querido palhaço atuei no teatro grego com cara pintada de branco. Depois com surgimento do circo, eu o bobo de nariz vermelho passei a ser um dos personagens principais do picadeiro.
_Palhaçada se espalhou e vocês podem me encontrar em rodeios, como apresentadores de rua ou televisão, pois hoje eu palhaço estou por todos os lugares, também ai dentro da sua casa, onde com toda essa falcatrua política eu sou você.
_Aqui no Brasil tenho o meu dia, 10 de dezembro dia do palhaço. Depois de viver tudo isso, vou citar a vocês alguns dos nomes que recebi. Fui chamado de palhaço carequinha “ta certo ou não ta?”, fui chamado olha só, de vovó Mafalda “quando o relógio bate as sete... Tumbalacatumba tumba ta”.
Fiquei conhecido como Bozo, “da uma bitoca no meu nariz!”, e nos dias de hoje sou mais conhecido como Patati Patatá, “seus melhores amigos”, onde com esse e muitos outros nomes ganhei fama.  Fiz e faço sorrir essa e muitas outras gerações.  Que a magia da alegria se torne eterna.
_Nesta noite foi dada à permissão do rei da folia. Só quero saber uma coisa, no Grêmio Recreativo Escola de Samba Arrastão de Cascadura “Tem alegria? Tem sim senhor! Então com essa alegria radiante eu palhaço, hoje sou carnaval!

Carnavalesco:Felipe Rocha