sábado, 1 de fevereiro de 2014

Sinopse da Acadêmicos do Dendê para 2014


Nosso Samba tem História, Nossa Escola é do Samba!(Acadêmicos do Dendê 2014)


Este enredo visa contar um pouco da história do Samba, tendo como ponto de partida os ritmos das nações africanas, que foram escravizadas e trazidas para o Brasil, passando pelo carnaval dos "pés descalços" Carioca, pelo nascimento do Samba na casa de Tia Ciata - localizada na Praça Onze, até chegarmos às Escolas de Samba na Marquês de Sapucaí.

COMISSÃO DE FRENTE:
A Comissão de Frente representará a perseguição ao samba e aos sambistas, no início do século passado e, de uma forma jocosa, demonstrará que, mesmo aqueles que prendiam os sambistas, se deixaram encantar pela brasilidade da batucada.

1º SETOR: UMA HOMENAGEM ÀS NAÇÕES AFRICANAS E SEUS TAMBORES.
Este primeiro setor fará uma homenagem às Nações Africanas, que escravizadas foram trazidas para o Brasil. Junto com estes povos vieram seus hábitos, costumes e, principalmente, seus ritmos. Foi exatamente do batuque frenético dos tambores e das danças que mais tarde teremos o nascimento do samba.
Este setor será composto das seguintes alas:
1 – ALA:  Os tambores Nagôs;
2 – ALA:  Os tambores Gêges;
3 – ALA: Os tambores Bantos;

2º SETOR: DO BATUQUE AO SAMBA
Este setor será responsável por apresentar um panorama do nascimento do Samba no Rio de Janeiro, começando pelas rodas de batuque, que incluíam o jongo, a umbigada e o lundu, passando pelo carnaval de rua que, para a população de baixa renda - ocorria na Praça Onze – onde brincavam nos Ranchos, Cordões e Blocos; até uma homenagem ao terreiro de Tia Ciata, onde, em nosso estado, pode se afirmar que teve origem o samba, nas figuras de João da Baiana, Donga, Sinhô, Pixinguinha e tantos outros.
Segundo o pesquisador Hiram Araujo (2002):
"As populações mais pobres de brancos, negros e mestiços, chegados dos engenhos da Bahia e de Minas, e também estivadores do cais do porto, e ainda despejados dos prédios demolidos no centro, pelas obras de Pereira Passos, toda essa gente, enfim, foi migrando para a Cidade Nova e arredores da Praça Onze que era ainda o centro de reuniões dos foliões no carnaval." (ARAUJO: 2000, p. 141)
Foi a partir desse carnaval de rua, com seus Ranchos, Cordões e Blocos, que surgiram as Escolas de Samba.
Este setor será composto das seguintes alas:4 – ALA: Ritmos e Danças Afro-Brasileiros – Esta ala tem por finalidade lembrar os vários ritmos e danças que os escravos se utilizavam para o lazer e que, de certa forma, tem em suas estruturas muito do que constituiu o samba no Rio de Janeiro, tais como: o batuque, o lundu, o jongo e a umbigada;
5 – BATERIA: O Zé Pereira – era um português que saia pelas ruas, durante o carnaval, tocando um bumbo e que, segundo vários autores, foi responsável pelo início dos blocos de sujo no Rio de Janeiro;
7 - PASSISTAS: Damas da Noite e Marinheiros – não podemos esquecer as meninas que vendiam seus corpos durante o ano e que, durante o carnaval, compunham os Ranchos, Blocos e Cordões, reunindo-se aos demais foliões e embelezando o Carnaval de rua. Junto a elas estavam sempre seus maiores clientes: os Marinheiros que desembarcavam no Cais do Porto e, no Carnaval, apreciavam o samba nas ruas.
8 – ALA: As Mimosas Negas Malucas – em homenagem as Mimosas Democráticas que se constituía em um cordão de homens vestidos de mulher, no qual o próprio Pixinguinha participava;
9 – ALA: Os Diabos Tenentes – esta ala é em homenagem ao Rancho Tenentes do Diabo, tradicional rancho que desfilava na Praça Onze;
10 – ALA: Pierrôs de Bolas Pretas – em homenagem ao Cordão da Bola Preta, cordão fundado após a proibição, pelas autoridades, da saída de cordões pelas ruas do centro do Rio de Janeiro;
11 – ALA: Finalmente um amor entre Índios e Onças – ala em homenagem aos Blocos Cacique de Ramos e Bafo da Onça, que levavam a disputa ao ponto de brigas físicas. Historicamente os dois blocos não podiam se encontrar, porém no GRES Acadêmicos do Dendê, neste ano, eles finalmente eles estarão juntos;
10 – BAIANAS: O terreiro de Tia Ciata – Tia Ciata mantinha um terreiro nos fundos de seu sobrado e, todas as noites, ao final das rodas de choro e samba, ocorriam os cultos aos Orixás, o que na época era proibido pelas autoridades;
11 – ALA: Entre Chorinho e Maxixe – vários historiadores afirmam que o samba nasceu diretamente do choro e do maxixe, por isso Pixinguinha, Donga, Sinhô, João da Baiana e outros foram grandes músicos e compositores destes dois gêneros, como também deram início ao ritmo brasileiro mais conhecido no mundo: o Samba;
12 – ALA DE COMPOSITORES: Malandros do Samba – os compositores representarão todos os compositores dos sambas, que das ruas, chegaram aos salões, inclusive levando este gênero para o resto do mundo;

CARRO ALEGÓRICO: A PRAÇA ONZE E O TERREIRO DE TIA CIATA

3º SETOR: A ESCOLA DE SAMBA
Este setor terá como tema o surgimento e a continuação, até os dias de hoje, das Escolas de Samba.
Será composto das seguintes alas:
13 – ALA: Saudades da Praça Onze – nesta ala homenagearemos as primeiras escolas de samba do Rio de Janeiro, entre elas: Deixa Falar, Cada Ano Sai Melhor, Estação Primeira (Mangueira), Vai como Pode (Portela), Vizinha Faladeira e Para o Ano sai Melhor;
14 – ALA: A atual Marquês de Sapucaí e o Sambódromo – esta ala se propõe a demonstrar o atual momento das Escolas de Samba, com suas grandes e luxuosas fantasias;
15 – ALA: Não deixem o samba morrer – as Crianças do Dendê representarão a continuidade e esperança no futuro das Escolas de Samba;
16 – ALA: Anel de Bamba: os Guardiões do Samba – A Velha Guarda será a guardiã deste futuro, representarão os mestres que passam para as novas gerações a força e a raça do samba brasileiro;


BIBLIOGRAFIA
- HISTÓRIA DO SAMBA – REVISTA. Publicação da Editora Globo, Rio de Janeiro: 1997.
- ARAÚJO, Hiram. Carnaval: seis milênios de história. Rio de Janeiro: Gryphus, 2000.

- Sites sobre o assunto na Internet.
www.suapesquisa.com/carnaval/historia_escolas_samba.htm
pt.wikipedia.org/wiki/Escola_de_samba
www.sambacarioca.com.br/historia-do-samba.

portal.iphan.gov.br/portal/montarDetalheConteudo.do?id=13743...
www.omundodosamba.com.br/historiadosamba.html

www.dicionariompb.com.br/samba/dados-artisticos

Carnavalescos: Inalda Pimentel e Marcel Albuquerque

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